domingo, 31 de julho de 2011

Ultraleves à venda - Kitfox motor Rotax 912

  Kitfox do Oséias está à venda por R$ 88.000,00. Motor Rotax 912 - trem convencional, amarelo.
   Contatar com o Barbosa, que encaminhará ao Oséias.

Criação de novo Blog

   Estou lançando o "Blog da Aviação Leve".
   Ele vai correr em paralelo com o Blog do Barbosa Lambe-Lambe, mas somente com assunto relacionados à aviação. Com o tempo, talvez se transforme num site.
   O principal objetivo é publicar utilidades: mecânicos, peças, pistas, avgas, enfim, tudo o que possa interessar aos pilotos da aviação leve e em geral.
   O êxito deste blog dependerá da contribuição de cada um e de todos nós.
   Lembre-se: a informação que você não der hoje, pode ser a informação  que você não encontrará amanhã.
   Que eu saiba não existe blog ou site com este objetivo. E que será de utilidade, será, mas depende de todos nós.

Dicas de Viagem Terrestre - localização de pontos onde se deve dar muita atenção à velocidade ...

   Aos amigos que transitam seguidamente entre Porto Alegre e Santa Maria, aqui algumas dicas de segurança e economia, com locais onde se deve ter atenção redobrada com os limites de velocidade...
   A rota descrita é no sentido Porto Alegre - Santa Maria:
0) Saída de Porto Alegre - Av. Castelo Branco

1) S 29º 50' 36"   - W 051º 16' 58"

2) S 29º 50' 41"   - W 051º 16' 44"

3) S 29º 49' 29"   - W 051º 20' 12"

4) S 29º 48' 38"   - W 051º 29' 46"

* Atenção:
  Daqui para a frente, para facilitar a digitação, vou suprimir os símbolos de grau, minuto e segundo, mas o indicativo é de coordenadas geográficas, como no início.
5)  S 29 42 08   W 051 51 24

6) S 29 42 19 - W 051 52 54

7) S 29 41 28 - W 051 56 53

8) S 29 39 55 - W 052 03 02

9) S 29 39 04 - W 052 13 56

10) S 29 41 00 - W 052 20 03

11) S 29 41 37 - W 052 30 02

12) S 29 43 54 - W 052 56 46

13) S 29 44 59 - W 053 03 24

14) S 29 44 00 - W 053 10 35

15) S 29 44 00 - W 053 10 36

16) S 29 42 59 - W 053 14 23

17) S 29 42 49 - W 053 38 17

18) S 29 42 49 - W 053 38 17

19) S 29 42 18 - W 053 44 08

20) S 29 38 45 - W 054 32 26

21) S 29 42 27 - W 053 45 57

22) S 29 38 45 - W 054 32 26 (parece que repeti os dados do item 20 - antes sobre do que falte ...)

23) S 29 41 29 - W 053 52 00

24) S 29 40 18 - W 054 00 08

25) S 29 40 09 - W 054 02 09

26) S 29 38 45 - W 054 32 26

IMPORTANTE:

   Lembre-se de que esta é uma modesta contribuição à segurança do trânsito e não uma planilha oficial. Os locais onde as velocidades são limitadas, podem variar sem prévio aviso. Também posso ter lançado erradamente alguma posição. Mas que ajuda, ah, ajuda.
   Se você souber de mais alguma posição, contribua e escreva para o meu e-mail, que acrescento.

    Outras rotas também podem ser referidas. Ajude nossos colegas pilotos a economizarem em terra, para voarem mais. Parece que nos céus ainda não colocaram os tais controladores ...

PENSAMENTO DO DIAZ

Adaptando ditados antigos:

"MAIS VALE UM MARIMBONDO VOANDO DO QUE DOIS NA MÃO! ..."

   Contriibuição do César Ludwig, colega jurássico do IACS (Instituto Adventista Cruzeiro do Sul - Taquara - RS), onde estudamos na década de 60/70.

   O homem está organizando um encontro em Porto Alegre, de todos os internos (e internados) da época. Diz que já são mais de 150 adesões. Será no sábado, 10 de setembro, à noite. Celular do César:(51)9981-1754.  Haverá enfermeiras, cuidadoras, ambulâncias, médicos, geriatras e tudo o mais, para garantir que a janta comece e termine com todos ... Nunca se sabe, com tanto velho por metro quadrado ...
   Espero viver até lá ... (Eu sou cruel - inclusive comigo mesmo e, talvez, até sem migo, como diria o grande pensador do futebol gaúcho,  o Valdomiro)

sábado, 23 de julho de 2011

Deoclécio - O Peão Voador - Em Busca de Financiamento




   Conforme já amplamente divulgado pela imprensa escrita, televisada, falada e gritada, o campeiro Deoclécio andou levando uns pealos nessas coisas de pila. Diz que ficou de avalista dum cunhado flor de vigário que comprou uma camionetona, amontoou os mijados com uma china da zona de S. Borja, se atracou a gastar e, quando ficou sem nada, se bandeou para a Argentina, onde procura correntinos incautos para lograr.

   O pobre do Deoclécio ficou numa pindaíba de dar dó: coisa de fritar a merda para comer o torresmo.

   Mas nunca que foi de entregar a rapadura sem peleia. Continuou trabalhando firme na Estância do seu Ponciano, contratou um advogado de S. Vicente, um tal de Vilsom Lambe-Lambe Barbosa, sujeito que não gosta de ver sujeirama braba, a fim de ver se diminui a dívida, amortiza, parcela, anula, desfaz, enfim, consegue pôr uma luz no fim do túnel financeiro do guasca.

   E o sonho de ser piloto de aparelho cada vez mais vivo e presente.

   Como fazer para pagar as despesas, agora metido neste brete?

   Enquanto mateava quase a cavalo no "pai-de-fogo", para não se congelar com a friagem da madrugada, teve o estalo: campear financiamento.

   "Pois o Lula não anda dizendo que quem quer, pode estudar, que o governo ajuda? Não tem o Pro-Uni, esse tal de Enem, sempre envolvido com falcatrua? Por que não "havéra" de ter um "Pro-Piloto de Aparelho"?

   Olhou para o cusco Ventania, bem enrodilhado no borralho e falou:

   - Temo combinado. Sexta-fera, no más, mal aponte a Estrela-da-Manhã, nos tocamo pro Alegrete, a ver se arrumo uns troco no banco pra reempeçá os estudo.

   O Ventania levantou a cabeça, pensando que o peão estava enloucando, que naquela escuridão e naquele frio não eram horas nem jeito de se sair a camperear. De madrugada, quase sempre ele só falava com o cusco na hora das lidas.

   Como não visse movimento com freio ou cabresto, concluiu que era enloucamento mesmo e voltou para seu bem-bom, na quenturinha do fogo.

   O Deoclécio, sorvendo um amargo com a erva Taquapy, não pôde deixar de rir ao lembrar-se da história do índio que acalmava a prenda com mate misturado a canela.

   Tal calmante, segundo ele contava nos bolichos funcionava assim:

   - Toda a veiz que ela se pára meio arisca, negadora de estribo, reclamenta, perparo um mate com esta erva e largo umas casca de canela junto.

   E acrescentava:

   - Prá acalmá os nervo da china: Taquapy e canela!

   O Ventania, vendo o riso fora de tempo, agora, sim, teve absoluta certeza: "Tá loco de atirar pedra. Deu até em rir solito! ..."

   De conta o Deoclécio nunca foi ruim, como já demonstrou em passadas aulas do Curso de Aparelho, onde deixou até os instrutores embasbacados.

   Atracou-se a riscar na cinza do borralho, somando despesas com aulas teóricas, taxas, material de estudo, livros, mapas, horas de vôo e chegou à conclusão de que com menos de trinta mil reais, não conseguiria finalizar o tal de PP.

   Aproveitando as iniciais, exclamou:

   - Puta que pariu! - donde vou vou cagá esses pila tudo?

   "Falando solito e rindo, vá lá. Mas gritando? Careço de me cuidar" - pensou, já meio assustado, o Ventania.

   "O mês do cachorro-louco é agosto ... Mas, pelo jeito, acho que é do dono-louco ..."

   Prevenido, disfarçadamente, começou a farejar o ar, assim como quem sente cheiro de caça, foi saindo de mansinho e encarou um frio de rachar, hora em que tudo quanto é bicho está encolhido pelas tocas, macegas, árvores e é pura perda de tempo uma caçada. Mas ficar em roda dum louco é coisa perigosa. Preferível renguear numa geada do que arriscar a levar um tiro só por causa dum destempero de momento.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobre Trens


 
Sou taura velho largado
Correndo pela coxilha.
Desde a Guerra Farroupilha
Nunca me paro assustado.
Sou meio experimentado
Nessas coisas de avião.
Não pareça pretensão:
Criança vai de triciclo;
Homem de motociclo;
Piloto, cauda no chão.



No Kitfox, ginete,
Queria ir em tropel
À festa em São Gabriel.
Mal ia largando o brete,
Quando dei rédea e manete,
Quebrei lá atrás a bequilha.
Mal e mal rengueou a encilha.
E o pouco estrago bombeando
De vereda fui pensando
E se quebrasse a triquilha?


Convencional dá trabalho,
Muito mais do que um triciclo.
Por isso este é o veículo
Que se dá para o pirralho.
Em vez de ir por atalho,
Com calma ele vai treinando,
Devagar se adaptando.
Com piloto, tal e qual:
Só pega convencional
Quem realmente tá voando!




quarta-feira, 20 de julho de 2011

Contribuição da Elenara Stein Leitão

Voando

No ano de 1941,na cidade de Cachoeira do Sul,centro do estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil, foi fundado o aeroclube da cidade.
Meu pai fez parte da primeira turma de pilotos ali formada. Eles voavam nesse avião. Segundo meu pai, eram momentos inesquecíveis.
Naquela época minha mâe era sua noiva e era a única mulher a participar dos voos, acompanhando meu pai nos seus voos solo.


Quem souber que avião é este, escreva, por favor.

Naquele tempo eles também aprontavam ... (Comentário do LL)
Muitos dos colegas de meu pai foram comandantes de aviôes mais possantes no futuro,um chegou a diretor da Varig. Meu pai nunca mais usou o seu brvê de piloto, mas nunca esqueceu esse aviãozinho onde conheceu os céus mais de perto.

Nota do Barbosa:

   Contribuições como essa são bem-vindas e de muito interesse de todos.
   Vamos regatar e divulgar a memória de nossa aviação.
   Escrevam, mandem fotos, contem suas e outras aventuras.

Água de Talha

   Este Rio Grande sabe ser frio no inverno, mas que também entende de calor no verão, ah, isso entende.
   Aquele era um verão dos brabos. Ao meio-dia tudo parava. O bafo quente subindo da terra punha o horizonte num treme-treme. O gado assoleado se metia nos matos, onde não ficava muito tempo por causa das mutucas ou se metia no açude para ficar de molho. Até os bugios interrompiam a gritaria na Restinga.
   O parado daquele silêncio só era quebrado pelas caturritas. Bichinhos desgraçados: faziam um alarido pior do que uma multidão de comadres lavadeiras.
   Com pés-de-chumbo o pessoal ia estendendo pelegos à sombra dos cinamomos, na hora de sestear, buscando um arzinho fresco, mas, nada.
   Em dias assim o grande movimento era na cozinha, pois água de poço cavado, guardada em talha de barro, esta sim é a que um gaúcho merece beber. Nem precisa dessas frescuras de cloro, filtro e quetais.
   Já devia ser umas três e pouco da tarde, quando dei de mão numa lata de azeite vazia transformada em caneca e me fui tomar água mais uma vez. Por ser apenas um arremedo de gaúcho, para alcançar a água, mesmo trepado num banquinho de três pernas, era obrigado a encostar o peito na talha.
   Quando me encostei deu-se a porcaria. Um marimbondo que também viera tomar a sua água achou que era covardia eu largar todo o meu peso em cima dele. Em vingança ou defesa, isso seria esclarecido pelo seu advogado, sentou-me o ferrão. E bem na mamica esquerda.
   Abri os tarros.
   "O que foi, o que não foi?" - era a preocupação dos adultos.
   - Um camoatim me mordeu lá na talha. Bem aqui na mamica.
   - Ih, não chora. Homem não chora por causa da mordidinha dum marimbondo!
   - É, vocês não choram porque não foi na mamica de vocês!
   - Pára de fazê manha e vem comê melancia! Tu nem sabe como tá boa! - tentavam desviar a atenção.
   Por me achar homem ou por querer melancia, parei com o berreiro e arrematei:
   - Tá doendo bastante, mais eu não tô chorando mais, viu?
   Com pose de macho, só de brabo, fui de novo buscar minha água na talha, agora sestroso, primeiro espantando os camoatins. Já para beber notei qualquer coisa estranha na goela. Logo senti uma coceira e peguei a pigarrear. Sem dar muita bola, pois era um baita macho, resolvi voltar para junto dos comilões de melancia e quando apareci achei que devia ter virado um fantasma: todos me olhando com cara assustada.
- O que é isso, Pança? - perguntaram, como se eu pudesse saber.
- Não sei. Uma comichão na goela.
   De vereda comecei a tiritar de frio.
   Estava pronto o reboliço.
   - Não foi um camoatim que mordeu ele. Deve ter sido um marimbondo caboclo, desses que comem aranha. Tá envenenado!
   Assim, na minha frente, sem disfarçar e com entonação significando: "Tá morto!"
   Enrolaram-me numa toalha, para me agasalhar por causa do tremor. Buscaram água e começaram a me lavar os pés. Tinha que ir ao doutor bem asseado, mesmo que o tempo perdido com a higiene significasse a diferença entre a vida e a morte.
   O vô Donato apareceu com uns específicos de sua farmacinha homeopática e me empurrou goela abaixo. Diga-se que de tais milagrosos comprimidinhos, numa de minhas artes tomara um vidrinho e meio, porque eram adocicados e seus grânulos pareciam o nosso sagu, nada sofrendo pela superdose, a não ser a frustração de não poder consumir uns dez daqueles vidrinhos .
 
   Aí alguém propôs orarem por mim.
   "Ih, tá encardido" - pensei, numa associação com o estado dos meus pés. E continuei pensando "Vamos decidir isso duma vez".
   - Eu vô morrê?
   - Não, capaz! É só um tremorzinho!
   Um não mui fraquito, que só serviu para me aumentar a tremedeira, agora de medo.
   O meu irmão Paulo foi despachado no cavalo Brilhante, em pêlo, para chamar o seu Armando, com o seu jipe; um peão agarrou o rumo da estrada, a ver se atacava o ônibus das quatro, o Santa Maria-Jaguari.
   Todo aquele corre-corre só podia significar que eu estava assim, vai-não-vai.
   O Paulo volta dizendo que o seu Armando estava em Santa Maria. Mais um pouco e chega o peão avisando que o ônibus já passara.
   Alguém começou a chorar. O Vô apareceu de novo, agora com um remédio que ninguém ainda experimentara ali na fazenda. Era para mordida de cobra. A mãe não queria que me desse, pois se os seus efeitos eram desconhecidos num adulto, "imagina o que não pode fazer pruma criança?"
   Mas o que se havia de fazer? Sem alternativa, deram-me a dose do tal contraveneno. Além de tiro e queda contra "mordedura de serpentes venenosas", possuía eficácia total contra mordida de "cão danado ou hidrófobo", só para não dizer cobra e cachorro-louco, termos vulgares que não impressionariam. A bula do dito remédio, conforme constatei quando me amansei com as letras, era cheia de cartas atestando a eficácia contra os males que combatia, com a infalível expressão "firma reconhecida na forma da lei".
   As orações prosseguiam e agora já não me lavavam somente os pés, decerto pensando "se morrer, que seja desencardido". Enquanto me davam o banho morno o inchaço dos beiços, orelhas e nariz, bem como as bolotas que tinha por todo o corpo, tipo encostado de urtiga começaram a ceder. Como não se podia garantir a duração da melhora, o Vovô apareceu com outro infalível tratamento, como sempre propunha para qualquer caso: escalda-pés, mas alguma alma caridosa salvou-me do banho-maria.
   Pois continuei melhorando. Aliás, rapidito no mais. Em menos de uma hora já andava faceiro pelos galpões, aproveitando a fresca da tardinha e na hora em que todo o mundo enveredou para o açude-da-frente, lá estava eu com o pé que era um leque, mas nunca que me deixaram ir para a melhor coisa do dia, o banho de açude.
   E esta foi a seqüela mais grave daquele perigoso negócio de edema de glote.

Nota do blogueiro:

   Esta é mais uma das 47 aprontações do piá de S. Vicente. Todas elas estão nas cento e quarenta e três páginas do livrim "Lembranças de Guri", que pode ser comprado por apenas R$20,00, mais R$13,00 de remessa PAC pelo correio.
   Cid Maestrini: o teu livro já seguiu em 19/07.  Para acompanhar pela internet: Objeto ... PB765265845BR. Foi pela modalidade PAC, em vez de Sedex, pois o Sedex de R$13,00 é só para o RS. Aí para Minas ficaria em R$40,00 e poucos, o dobro do livro... O previsto é de quatro a seis dias para te entregarem. Se gostar podes falar no blog. Não gostando, fale só para mim, mas não aceito devoluções ... ih, ih, ih. Ah, até aceito, mas não devolvo os pilas ...

   Oséias: estive duas vezes em Porto Alegre, inclusive com o livro, mas não pude te procurar, porque meu irmão foi hospitalizado e isto desprogramou todo o meu tempo.
   Acho que vai ter que ser pelo correio, mesmo.
   Os outros cinco milhões de leitores, a Editora Lambe-Lambe está atendendo pelos fones nove meia, meia nove, meio mole, todo mole ...

sábado, 16 de julho de 2011

Sensacional Forma de Economizar

   Sabendo que boa parte dos manicacas da aviação leve já passou dos trinta há muito tempo e que por causa das constantes preocupações com manutenção da aeronave, burocracia, taxas, etc., etc., na hora do "vamos ver" enfrenta alguma dificuldade para manter o manche na vertical, a "Lambe-Lambe Scientific Ajudations the Moletions" lança no mercado a idéia mais ecomizativa com aditivos para suas horas de vôo sob camada (de lençóis):
   Trata-se de forma comprovada de reduzir pela metade seus gastos com compra daqueles comprimidos azuizinhos, que todo o mundo diz que nunca viu, mas às escondidas tá sempre tomando ...
   O preço dos referidos realmente faz qualquer um perder a pose  altiva, ao lembrar-se do rombo na carteira.
   Seus problemas acabam de terminar:
   A idéia (patenteada pela "Lambe-Lambe Patents") é a seguinte:
   1 - compre o azulzinho normalmente;
   2 - coloque o comprimido sobre um pires, prato ou similar;
   3 - divida-o em duas partes rigorosamente iguais, não esquecendo de marcar qual é o lado esquerdo e direito do remedinho;
   4 - vinte minutos antes de encarar o tribufu (porque com gatona não há necessidade de Viagra), tome o lado esquerdo do azulzinho;
    5 - Quando a mocréia chegar, o lado esquerdo de seu equipamento estará devidamente verticalizado. O direito foi na carona e você reduziu pela metade os seus gastos para mostrar serviço.
    Quem usar da idéia e não enviar R$1.000,00 pelo licenciamento da invenção, como troco ficará com o lado direito mole para sempre, e com o esquerdo pegando carona pelos séculos dos seculórios ... Amém

   * Lembre-se:

      O único retorno do blogueiro é saber que está sendo lido.
      Se você deu uma risadinha, mesmo que amarela, encaminhe a um, dois, dez, mil, um milhão de amigos, como diria o Formolizado Roberto Carlos ...
      Se não gostou de nada no blog, envie um milhão de vezes ao escrevinhador. Aí ele tomará tento e não aporrinhará mais.

*   Outra Coisa:
     Se tem alguma história, crônica, dica, informações úteis, mande, que publico.

* Mais uma:
   Bons Vôos!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Recado para o Luques

Tchê:

   Li e gostei da história que me entregaste. Logo depois da festa de  S. Gabriel te enviei dois mails para o endereço que consta na cópia,  pedindo a história em meio digital, para que eu não prearcise teclar tudo de novo. Infelizmente não recebi resposta. Envia para vilsombarbosa@terra.com.br  Assim que receber, publico.
   Ah, e fica atento para o novo endereço do blog, que não é mais no Terra:
http://blog-do-barbosa-lambe-lambe.blogspot.com/

   Um abração.
   Barbosa Lambe-Lambe

domingo, 10 de julho de 2011

Gente Amiga

   Estive meio na corrida, terrestremente, visitando o Aeroclube de Palmeira das Missões, no RS.

  Lá fui muito bem recebido pelo Max Pierre Saut, piloto, instrutor, sócio de empresa aeroagrícola, a São Bento.
   Eu, que estava na corrida, a trabalho, graças ao bom papo e, talvez, melhor ouvido do Max, demorei quase duas horas xaropeando.
  Digo e repito: na aviação, além do maravilhoso ato de voar, praticamos outro esporte, o de fazer amigos.
  Obrigado, Max, pela gentil acolhida.
  Publico o cartão de visita, para que os cinco leitores, seguidores, sei lá, caso precisem dum contato em Palmeira, também recebam uma acolhida amigável.


Só para documentar o "friozinho" que impede os vôos

Acho que já andei escrevendo sobre o perigo que é voar com essas friagens. Para congelar um carburador, não demora nada.
Assim, "fiquemo" aqui pelas terras mesmo.

Alguns top-tópicos ....

  •  Vibramento da desbalanceação:

   Quando o teco sai do chão e surge um tremor envolvendo a aeronave, com intensidade ao redor de 5 graus na escala Richter, é sinal de que alguma coisa não está dentro dos devidamente. Quase sempre um leve toque no freio soluciona a problemática, pois as rodinhas do trem principal param de arrodear ... Já vi isto ocorrer várias vezes inclusive nos Boeings e os manicacas da cabine também usam o expediente. Persistindo o problema, balanceie a bequilha ou  a triquilha. Ainda persistindo, troque a triquilha ou bequilha. Não resolvido,  troque de avião. Se não der, troque de blog ...

  • E essa, agora, do carro-voador. Prevejo inúmeros problemas:

  • Em que  momento o carro passa a ser avião e vice-versa? Quando abre as asas? Se carro está proibido de circular na áreas de manobras, pátios, etc., terá que virar avião na rua e como vai passar pelos portões de acesso? Decolará da rua e pulará os muros voando? Quando o carro estiver dentro das dependências do aeródromo, quem orienta sua movimentação, o guarda-de-trânsito ou o sinalizador?
  • Se eu estiver com umas e outras nas idéias e um guarda ordenar que eu sopre o bafômetro, em virtude da Lei Seca, posso abrir as asas e dizer que não estou dirigindo, mas pilotando?
  • E se eu me distrair, estiver voando e passar perto dum sinal vermelho, devo parar?
  • É possível fugir dum arrastão, abrindo as asas e decolando?
  • E se eu esquecer de fechar as asas, entrar na rua batendo nos outros carros, onde registro a Ocorrência?
  • E o seguro será aeronáutico, terrestre, bi-seguro, bi-sexual ou o quê?
  • Minha nova carteira de piloto será CPD, CPR, PP, PC, PLA, e minha habilitação será para aeronaves terrestres ou carros aéreos? Ou também seria uma carteira bi?
  • Se você não tiver o que fazer, faça como eu, fique imaginando, imaginando que prato cheio para a burocracia. Quando você conseguir todas as habilitações, o carro-voador terá provado ser um brinquedo quase inútil e você já não estará mais em idade de voar ...
  • E a presidenta do país aquele será uma Dilmotorista ou Dilmanicaca?

domingo, 3 de julho de 2011

Notícias do Deoclécio

Tchê, Lambe-Lambe:

A cosa era anunciada.
É a vida que se repete.
Cá pras bandas do Alegrete
Tudo se tapou de geada.
Penso que na madrugada
Fumo pra abaxo de zero.
Nem se ouvia quero-quero.
Tudo que é bicho entanguiu.
Que inverninho bem frio
De gelá até os apero.

 Inté dei um intervalo
 No Curso de Apareio.
 Que dos pila ando feio
 Andei levando uns pealo.
 Mas por poco não me abalo.
 Vou prossegui peleando;
 Gaúcho morre lutando;
 Vai desatando os nós.
 Com esse o preço do arroz
 A Dilma tá nos matando.

   Ainda resta o consolo
   De não pelear solito.
   Aos poco, devagarzito
   Acho que me desenrolo.
   Eu não sou mais um peão solo
   Solto em galpão de fazenda.
   Tá certo, curto das renda
    Mas tenho o que sempre quis 
    E sou um qüera feliz
    Com cusco, cavalo e prenda.
  
  

sábado, 2 de julho de 2011



Agradecimento ao Fernando, mineiro de Ubá




Agora acho que já tenho seis leitores ...
Num de seus posts no Forum da ABUL, o Fernando faz referência aos maratonistas terrestres e voadores e, entre parênteses (etcha Lambe-Lambe).

Obrigado, mineiro. Quando te encorajares, vem encarangar um pouco aqui por estas terras. Hoje, por exemplo, tá um frio de renguear cusco, lascar o cano, essas coisas. E com uma garoa marota, capaz até de virar neve. Voar, nem que a vaca tussa, espirre ou lamba o ranho ...

Falando em mineiro, anos atrás, numa festa que foi cancelada, em São Gabriel - RS, chamou-me a atenção a presença de um mineiro que, mesmo sabendo do cancelamento, veio para confraternizar com o Leonardo, Rodolfo, Adriano, Felipe, Neco, Jader e os que esqueci, da Terra dos Marechais.

Embora não tenha havido festa aviatória, o mineiro veio e conviveu conosco todo um bom fim-de-semana, com seu jeito bem característico, de gente boa. Serias tu? Se não, conheces a figura? Infelizmente esqueci o nome do rapaz.

Bueno, mais uma vez obrigado por leres o bloguezinho e, lembre-se:

"Persistindo os sintomas outro blog deverá ser consultado ..."