terça-feira, 3 de novembro de 2015

Acidente fatal com trike em São Paulo

Jovem pega ultraleve sem o pai saber e morre em acidente no interior de SP

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/jovem-pega-ultraleve-sem-o-pai-saber-e-morre-em-acidente-no-interior-de-sp/ar-BBmKpfN?li=AAaB4xI&ocid=mailsignoutmd

sábado, 10 de outubro de 2015

Para os "Voadores Instrumento" sem a devida habilitação ...

Excelente o texto do Fernando de Almeida, sobre uma cacaca feita pelo grande Bertelli.

 
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Quem nunca fez m... pelo menos uma vez na vida!
23/3/2013 - FERNANDO ANTÔNIO DE ALMEIDA
Caso contado pelo grande piloto Alberto Bertelli. Uma excelente figura humana...

"Em Cananéia, me sentia no paraíso. Que coisa linda era Cananéia, em tudo aquilo que eu tinha lido nos livros do Grupo, Pedro Álvares Cabral, Martim Afonso, Padre Anchieta e daí por diante o difícil em Cananéia era me livrar dos casamentos que apareciam, estas cidades litorâneas que estacionaram, tem uma inflação de mulheres, os homens dão o fora a procura de outras coisas, pois se ficarem tem só de virar pescadores. Mas os pais não deixam as mulheres saírem do lugar. Essa são as conclusões que tirei nos tempos em que andei por lá.
O Cessninha saia de Cananéia com 200 quilos de camarão e ia para São Paulo. O avião era muito pequeno. Era necessário carregar mais e devido a isso fizemos uma sociedade e compramos o WACO Cabine Velho. Velho somente no nome, pois tinha o Cabine Nova e o Cabine Velho.
Guardei o CESSNA no hangar em Sorocaba, pois ainda morava lá. Minhas filhas estavam fazendo o colégio. Meu sucessor no Aeroclube foi ver se a gasolina pegava fogo com fósforo e pegou mesmo de verdade, queimando 10 aviões e também o Cessninha, que ainda não estava pago, foi também o BUCKER.
Em Cananéia, continuava voando com o WACO. Carregava-o de peixe e transportava para São Paulo. À tarde, ia de São Paulo para Sorocaba a fim de pernoitar.
No dia seguinte carregava o WACO com pão quente que vendia lá em Cananéia.
Numa dessas, decolei de Sorocaba às 7:00 horas da manhã, o tempo estava ruim. Carregado de pão e antes da decolagem, completei os tanques de gasolina . Celestino estava no hangar me ajudando, disse-me várias vezes : “não vai véio, que o tempo está muito ruim”. Eu lhe disse: não tem problema, vou subir no topo, uma hora de vôo e furo no mar.
Dei um tchau para Celestino, decolei. Chuva miúda, teto baixo, 600 pés, instrumento, pau e
bola, relógio, bússola ruim, o altímetro pulava de 300 em 300 pés, a carga era pouca, o WACO subia bastante, rumo 200°. Estou subindo, agoniado para sair no topo, chuva, 6.000 pés, deveria já estar no topo, manete já está quase no fim, a chuva engrossa, o pão quente dentro do avião embaça todos os vidros, passo o lenço no pára-brisa, não adianta nada. Estou subindo, 10.000 pés, não tem mais manete, a mistura está um palmo para fora, neca de topo. Com os instrumentos que tenho não dá para fazer reto horizontal, a chuva afina e engrossa mais, não passa, o WACO está voando que nem pato gordo. O motor deve estar dando no máximo 40 % de potência, 12.000 pés. Saí no topo. Que alívio, saí no lugar que o
topo era mais baixo do meu rumo, olhei para trás, um pretão danado, pensei: para trás nunca. Já estava com uma hora de vôo, mas não sabia a resultante da velocidade. Tinha voado o tempo todo com o nariz do avião para cima. O vento deveria ser de frente, aquele mau tempo só podia ser com vento sul. Mais alguns minutos no rumo além de uma hora, comando o ar quente, reduzi o motor. Começo a descida rumo 180° para me colocar em ângulo reto com o mar.
Entro de novo no IFR. A chuva de novo, o pão não esfriou ainda, embaça tudo outra vez. Vou
descendo, mantendo o rumo de 180° a 9.000 pés de altitude, não vejo bulufas. Vou descendo, motor reduzido, velocidade quase de cruzeiro, a coisa desce que Deus me livre, 2.000 metros, neca, não vejo nada. Vou descendo 1.000 metros, nada. Reduzo um pouco a velocidade de descida, 500 metros, nada, só chuva às vezes grossa, às vezes fina. 1000 pés, nada. Ataco o motor um pouco para reduzir a velocidade de afundamento, 600 pés de altitude, não vejo nada, passo o lenço no pára-brisa, não adianta nada. 300 pés, medo terrível de não estar sobre o mar.
O altímetro era super ordinário e não tinha indicação da pressão, mas se tivesse não adiantava de nada, eu não tinha a informação da mesma, senti uns calafrios, a boca secou, a “medorréia” tomou conta.
Empurrei a manete toda para a frente. Os 240 cavalos responderam firmes. Lá fui eu para cima de novo, sabia que era a 12.000 pés que estava o topo. Subi em espiral para não me afastar do ponto, subi em espiral só com pau e bola, não é fácil, caprichei, cheguei em cima, estimei que estava sobre Cananéia, me pareceu que o topo acabava logo ali adiante, calculei mais ou menos Paranaguá. Cananéia a Paranaguá é 20 minutos, rumo 240°. Voados os vinte minutos, nada. O topo ia embora para o sul, estimei Paranaguá em baixo, rumo 360°, Curitiba, mais 30 minutos, cheguei no pretão que deveria estar lá pelos 21 ou 24 mil pés de altura. Estimei que estaria perto de Curitiba, 120° que achei que deveria ser Curitiba, Cananéia uns 30 minutos neste rumo,
vejo um DOUGLAS DC-3 pertinho. Balanço as asas, ele respondeu balançando também. Pensei rápido esse cara vem de São Paulo. Coloquei-me na recíproca dele. Li a bússola 65° a 70°, procurei vê-lo mais vezes, estava certinho a 180° com ele, se esse cara decolou de São Paulo, o tempo não deve estar muito ruim lá. Mantive aquele rumo, eu tinha voado alternando os tanques de gasolina. Tinha decolado às 7 horas, já era mais de 10 horas, minha autonomia era de no máximo 5 horas.
Comecei a pensar em economizar, reduzi o regime, mistura o máximo para fora, 11 horas, se quando vi o DC-3 era perto de Cananéia, então devo estar por perto de São Paulo, mas estava tudo fechado, não se via nada, tentar furar era suicídio, não tinha a menor idéia por onde andava, 11:30 horas, no rumo do DC-3, um tanque tinha pifado e o outro não marcava mais nada, eu tinha dentro do avião além dos pães, um saco cheio de sacos, sacos estes que eu ia levando para Cananéia para ensacar ostras, abri os mesmos, fiz um monte do meu lado, quando o motor parar meto esse monte de sacos na minha frente e vou planar na menor velocidade possível, até bater, fogo não pega, porque não tem mais gasolina, a cara não vai quebrar muito porque os sacos iriam amortecer a pancada, mas apareceu outro problema, uma vontade louca de fazer xixi. Então pensei, se eu bater o avião com a bexiga assim cheia, ela vai estourar, o jeito é fazer xixi aqui mesmo. Comecei e não parava mais. Pensei que a gasolina iria acabar primeiro do que o xixi.
Já eram 12 horas, tinha se completado as 5 horas de vôo e cada balançada que o motor dava, era um calafrio para mim, pensava, acabou a gasolina. Na minha frente, o tempo havia modificado. Daí um poço vi um buraco e muito rápido, mas vi terra, reduzi o motor, entrei meio em parafuso passando para baixo de uma camada, mas perdi o buraco, virei apertado, o buraco apareceu novamente, pulo mais para baixo e perdi de novo, já estava em baixo de duas camadas, agora o buraco ficou grande aí vi o chão, tinha alcançado a frente. Dalí para a frente o tempo era bom, céu azul. Estou ainda alto, vejo loteamentos de terrenos, cidade grande, o motor estava reduzido, eu tinha a certeza que quando eu empurrasse a manete, ele não iria acelerar, pois já estava com 5 horas e 40 minutos de vôo, já era um milagre.
Empurro a manete e ele responde gostoso, redondinho, mas sei que aquilo não vai durar, mas já
estou enxergando e há muitos lugares para botar o bicho no chão sem muito perigo e meio abobado não consigo me localizar. Na frente, lá longe, brilha um barracão de zinco. Pensei logo: é hangar. Boto o nariz bem na reta do mesmo, firmo a vista para certificar-me, e é hangar e tem pista. Estou meio longe, os minutos foram intermináveis, aproximo direto, vou reduzindo o motor, altura que alcanço a pista com segurança, arredondo, estou aterrando curto, empurro a manete mais um pouco para ir mais para a frente, o motor espirra, não funciona mais, toco o chão nos três pontos no embalo, tiro o avião da pista, assim fui conhecer o campo da FÁBRICA NACIONAL DE MOTORES no Rio de Janeiro."

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Acidente fatal com ultraleve

Dois Jovens Perderam a Vida em Acidente de Ultraleve
   Mais informações no link abaixo:


http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/amigos-morrem-em-queda-de-ultraleve-em-cidade-de-goi%C3%A1s/ar-AAezgUw?li=AAaDxqs&ocid=mailsignoutmd

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Bruxa à Solta na Europa

Mulher fica ferida após piloto de ultraleve morrer durante o voo
Esposa tentou fazer pouso forçado na Espanha, mas perdeu o controle após marido perder a consciência

INGLATERRA

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/564866/Balanco-de-tragedia-em-exibicao-aerea-na-Inglaterra-pode-chegar-a-20-mortes

domingo, 7 de junho de 2015

São Gabriel - 1º Encontro de Paramotor e Alegrete - Encontro-Treinamento de Acrobacias


1º Encontro de Paramotores em São Gabriel 


Na Terra dos Marechais, o pessoal que voa paramotor realizou seu 1º Encontro, nos dias 5, 6 e 7 de junho.




Segundo informações fidedignas, já são sete os praticantes naquela cidade. E o esporte aqui iniciou-se há apenas dois anos.


Festa bem organizada e com a recepção tradicional daqueles amigos.


                       A boia foi um excelente galeto.






Mas o taura aí, nem quis saber de comilança.


Detalhe: desde cedo, orgulhoso de ser gaúcho!


Queria mesmo era estar perto daquelas coisas de voar ...

    A foto não inclui todos, mas Adriano Rossato da Silveira (ao centro), Marconi, Tiago, Clarissa, Simone, Rose, Guilherme, Bibi  foram incansáveis para que o evento fosse um sucesso. 

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   Alegrete Realizou Encontro-Treinamento de Acrobacia 


   No mesmo feriadão, Alegrete realizou um encontro com o pessoal da Acrobacia. Na foto o veteraníssimo "Jajá", de São Gabriel,  no seu RV .

    Outro gabrielense, o Rodolfo.
    
   Com sua nova máquina, cmte. Leonardo, um dos maiores incentivadores da Acrobacia Aérea no RS e, talvez, no Brasil. 
   O homem agora está de máquina nova.



   A Esquadrilha de São Gabriel, taxiando para o retorno à Terra onde Sepé Tiaraju trocou de morada. 



   Cmte. Leonardo despedindo-se do Alegrete.


   Chico Ledur, Alegretense que agora mora lá pelo Mato Grosso.

   Cachorro comedor de ovelha e piloto de acrobacia, não tomam jeito ...






   O bar e restaurante do Aeroclube do Alegrete preserva a sua história.

  Primeira turma de alunos do Aeroclube do Alegrete. Instrutor: Sargento Derly C. Chaves. 
  Da esquerda para a direita: Derly Chaves, Lacy Guterres, Antônio Torcelli, Eurico Dornelles, Rui Lisboa e AlceuDoria.
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   Neste encontro tivemos participação do Cristen Eagle, de Veranópolis, pilotos de Erechim, Cachoeira, Alegre, São Gabriel e  Bento Gonçalves. Também estiveram presentes e participando o Decathlon e o Skybolt (é assim que se escreve? - ou é com Bic?) do Alegrete. O último chegou à cidade na quarta-feira, dia 3 de junho.
   Obs: 
   O blogueiro somente ficou sabendo encontro em Alegrete no sábado à tarde. Cheguei lá atrasado que nem bola-de-porco e boa parte do pessoal já havia ido embora.
  Mais uma observação:
  Algumas fotos das acrobacias foram feitas com uma lente da era da pedra lascada, uma teleobjetiva que o blogueiro usava no seu tempo de fotógrafo de competições automobilísticas, no caso, bigas ...
   Como se vê,  os fungos tomaram conta das lentes, mas até que dá para ver alguma "cosa".
   

quinta-feira, 28 de maio de 2015

domingo, 24 de maio de 2015

domingo, 17 de maio de 2015

6º Festival Internacional de Balonismo de Santa Maria - RS

Público de 15.000 pessoas


                  Voo de encerramento do Festival


                         Domingo, 17 de maio                     






segunda-feira, 6 de abril de 2015

Coiendo Arroiz


Nedio Marques da Rocha "coiendo" arroiz com  avião que não tem "asa". Mistral é marca de desodorante (talvez de vento francês) ...
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Piloto do avião presidencial do Brasil


kkk ...
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quarta-feira, 1 de abril de 2015

A Ajuda da Grande Imprensa a um Assassino

            Dúvida

            Agora a grande imprensa conseguiu deixar o blogueiro num brete sem saída.
            Um débil mental, depressivo, egoísta e megalomaníaco conduziu para a morte cento e cinquenta pessoas nos Alpes franceses.
            Não pensem que isto seja uma manifestação preconceituosa contra pessoas com deficiência mental  e os depressivos. A depressão é uma doença grave e que deve ser levada a sério. Pessoas com algum déficit no desenvolvimento mental merecem todo o nosso respeito e carinho.
            Mas não merece essa consideração aquele que se aproveita da doença como justificativa para exercitar toda a sua maldade e frustração egoísta.
            Não sou psicólogo, psiquiatra ou estudioso dessas áreas. Mas, na prática da vida, a grande maioria dos depressivos e depressivas que conheci são pessoas extremamente egoístas. Se vivessem na época de Galileu, em vez de virem com a tese de que a Terra gira em torno do Sol, estabeleceriam que o Universo todo gira em torno deles.
            Vou mais longe, ainda: são tão egoístas que, na busca da satisfação dos anseios do ego superinflado, buscam tudo para o momento, para ontem. E nessa busca desenfreada, muitas vezes acabam caindo no imediatismo ilusório do alcoolismo, drogas, essas coisas.
            Voltando do parêntese: um alemão doente, que disse  com todas as letras que buscava a celebridade, condenou à morte uma centena e meia de vítimas inocentes.
            Andou falando para uma namorada: “O mundo todo vai me conhecer, falar o meu nome.”
            E a imprensa sensacionalista e mesmo a que se diz séria, faz o que?
            Exatamente o que esperava o maníaco egocêntrico.
            Todo o jornal, revista, TV, rádio, etc., não cansa de divulgar o nome, as fotos, a história de quem não merece uma vírgula de divulgação, apenas nosso repúdio.
            Bons tempos aqueles em que a imprensa não divulgava suicídios, pois é sabido que a cada divulgação, novos casos aconteciam.
            Não se surpreendam se logo vier a acontecer uma tragédia como esta, tanto nos ares como em qualquer outro meio de transporte ou circunstância.
            Se depender das Globos, Bandeirantes, Records, etc. da vida, esses loucos já têm garantido o alcance de seus objetivos macabros e receberão amplo espaço nos horários e páginas nobres.

            De minha parte, dou minha humilde contribuição e não divulgo nada a respeito desse assassino, que até pode ter sido um doente, mas que era, sobretudo, um egoísta na busca duma notoriedade imbecil.

sábado, 21 de março de 2015

21 de março de 2015 - sábado

A aviação anda meio parada e o blogueiro mais ainda, pois o Kitfox está lenhado, mas não muito. São três nervuras da asa direita, uns pequenos retoques no charuto, o novo eixo do trem esquerdo e dá para sair voando que é uma beleza.
   Trem convencional, avião leve, mas com motorização espetacular para o peso e muito comando para brigar com eventuais ventões.
   Estou indeciso entre vender até as cuecas e arrumar ou passar nos trocos e comprar algo que nem o 15 Bis, outro teco especial.
   Se o velhinho aqui não estivesse com a coluna virada num chapéu velho, eu mesmo já teria consertado.
   Também estudo parceria, coisa muito comum em países mais inteligentes e sem Dilma Roussef. Engraçado: o doleiro é Youssef ...
   E quem gosta de histórias de piá, pajadas, etc., que vá para meu outro blog:

http://blog-do-vilsom-barbosa.blogspot.com

Bons voos (agora sem acento - pilote de pé ...)

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Veja este vídeo:

https://fbstatic-a.akamaihd.net/rsrc.php/v2/y4/r/-PAXP-deijE.gif


quarta-feira, 18 de março de 2015

18 de Março de 2015

Trabalhando em Santa Catarina

Esse negócio de trabalhar com fotos panorâmicas é estressante ...
Mariscal - município de Bombinhas - SC