sábado, 31 de dezembro de 2011

Lembranças de Guri - Inveja






Para ver o texto em letra "malhor", como diz o Deoclécio, clique duas vezes sobre o texto. Ou clique em Página, dê o zoom que achar mais conveniente e curta a excelente lição de vida sobre os efeitos da inveja no coração e nas pernas dum piá ...

A todos os que aturaram o Blog durante 2011, os sinceros agradecimentos e votos de que 2012 seja um ano em que corrupto seja apenas aquele bichinho que se usa como isca, que a violência ocorra apenas nas horas do amor mais fogoso, que a fome seja apenas de saber, e a sede seja de união e paz.

PAZ TEMOS!

PAZ TENHAMOS!

PAZ TENHAMOS!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Inversão de horizonte

Olhem só o espelho em que se transformou a Lagoa dos Bairros, Barros, Quadros, sei lá, entende. É a que fica perto dos cataventos de fabricar luz, como diz o Deoclécio, lá do Alegrete ...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Lei da Vantagem


A Lei da Vantagem

Tenho cá comigo que a solução dos problemas do mundo é muito simples: bastam duas coisas - uma, parar de fabricar filhos em série, outra, já que não paramos de fabricar gente, vamos desenvolver o sentimento de solidariedade, de vida em grupo, de divisão dos parcos recursos de que dispomos e, isso, em todos os sentidos.

O que torna a vida sobre o planeta Terra cada vez mais difícil não é apenas o excesso de lotação. É, também, o tipo de passageiro embarcado.

O sujeito nasce e, só porque tinha um monte de babacas ao redor - médicos, enfermeiras, mãe, pai, avós e caterva - já fica achando que é a melhor bolacha do pacote.

Passa uma infância paparicado, torna-se um aborrescente dos mais aborrecidos e encara a vida adulta achando que o mundo gira em torno dele.

Aí a porca torce o rabito. Um monte de outros discípulos de Gérson também só quer levar vantagem, cria-se o conflito e está feita a porqueira.

Como ninguém mais se preocupa com o semelhante, nem possui sentimento ou consciência de grupo, a vida em sociedade torna-se cada vez mais difícil e, olhem, o ser humano não sabe viver sozinho. Aí fecha-se o círculo: não respeito os demais, fico isolado, cada vez mais agressivo e individualista, sou rejeitado, reajo com mais agressões, o outro também age de jeito semelhante e o dia-a-dia vira uma guerra de indivíduo contra indivíduo.

Hoje pela manhã tive uma clara demonstração disto:

Estava numa fila de carros aguardando a vez para entrar numa preferencial. Era hora de movimento e as brechas para entrar eram poucas e breves, exigindo do motorista uma certa habilidade, o que nem todo o mundo tem. Aí já está uma clara demonstração de nosso desrespeito para com os demais - mesmo sabendo que não tenho condições, compro uma lata velha e me enfio no trânsito. Azar dos outros.

Voltando ao assunto: chegou a vez do motorista à minha frente entrar no fluxo da avenida. Passou uma, duas, três, sei lá quantas oportunidades, mas o maneta não se encorajava. Como sou relativamente educado, aguardei e ao ver que o homenzinho não tinha condições, não fiquei buzinando. Apenas saí da traseira de seu carro e, como havia espaço, coloquei-me a seu lado, pois pretendia entrar na avenida antes da noite ...

Para quê? Foi o homenzinho ver que eu estava ao seu lado e que talvez fosse entrar na avenida antes dele, o tal que, antes não tinha coragem de avançar, a menos que os carros estivessem a quilômetros de distância, só para não perder a vez para mim, o que fez? Isso mesmo, enfiou-se justo na hora em que não podia. A Kombi que vinha na preferencial teve que dar um freadão para não bater, o grande motorista levou um baita cagaço e se mandou a la cria, com medo de que o que teve a frente cortada fosse atrás ...

Pois se era um bundão, não sabia dirigir direito, por que, justamente no momento em que eu poderia, nas aparências, levar vantagem, foi que se encorajou? Ah, mas a sua vez na fila não poderia ser de outro. Mesmo que estivesse trancando o trânsito por imperícia, a culpa de sua manetagem era de todos, menos dele.

Todos já ficamos trancados em cruzamentos porque o motorista da rua transversal avançou, mesmo sabendo que não havia espaço para completar a travessia, trancando a via quando o sinal fechou para ele.

Pensar em nós mesmos é básico. Faz parte do instinto de preservação da espécie. Mas este mesmo instinto nos faz procurar o grupo, viver em sociedade.
Mesmo as sociedades ditas mais primitivas dão o devido valor à indispensabilidade da vida em comum e estabelecem regras rígidas de convivência. Os modernosos, os democratosos, os individualistas criam o mito da autossuficiência. Há que se respeitar o direito individual a qualquer custo.

Quando nos dermos conta de que preservando o grupo estamos preservando nossa individualidade, estaremos chegando perto duma vida parecida com a verdadeira civilização, civilidade, evolução ...

O indivíduo, fora do grupo é um bosta.

Um bosta petulante e abestalhado, feito o motorista quase atropelado pela Kombi ...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Recado do Deoclécio


Tchê, Lambe-Lambe:

Dentro dos esclarecido, ando numa baita correria com as planta de arroz. Até dei uma parada com o Curso de Apareio. Adespoi da safra, me atraco de novo. Mas o que me traiz aqui é esse tal de FORUM da ABUL. Andei dando umas bombeada no notebuk do seu Ponciano inda otro dia.
Será que essa indiada não arruma o que fazê? Se tão meio desacupado, que venham ajudá nos plantio. Ficá enchendo lingüiça com negócio de trem convencional, coordenação do primeiro tipo, mas que falta de trabaio!?
Aqui no Alegrete nós tinha o trem de carga, o comum, o vagão de segunda, o Minuano e, adespoi, o húngaro. Agora só temo o de carga e, lá de veiz em quando. Esse tal de convencional nunca passou por aqui.
Nessas cosa de coordenação, quem coordena, mesmo, é o piloto de avião agrícola. Nunca falô se é do primeiro, do segundo, do terceiro ou otro tipo. Mas coordena, ah, coordena. Já posô com cada ventão de atravessado, que a gente chegô a achá que a hélice tava na ponta da asa ...
Um abraço e até o fim da safra.
Deoclécio

sábado, 3 de dezembro de 2011

Lembranças de Guri - Prosseguindo com as aprontações




Se gostou, compre o livrinho e faça um velho feliz! Vinte pilas a serem ennviados por mala, cueca, meias, jatinho do Lupi, etc ...

Lembranças de Guri - prosseguindo as aprontações




Se gostou, encomende o livrinho com as quarenta e sete aventuras do "manicaca-guri". Apenasmente vinte pilas que podem ser enviados na mala, na cueca, nas meias, etc.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Fernando Velho Costa, o aproveitador (no bom sentido) ...

O Fernando Velho Costa é uma das pessoas que mais curte o avião que tem. É um tal de festa aqui, encontro ali e, quando não tem festa, se manda para Ibiraquera, em Santa Catarina. Certo ele. Avião é feito para voar e investir num brinquedo caro só para olhar, não tem graça. Aqui ele e a Pierina, decolando para Ibiraquera.


Agora o homem tá voltando.
O pouso aqui exige atenção e cuidado. É passar a rede (pertinho ...) , fazer tudo certo e

pousar manteiguinha, com categoria. Obs. Não tente fazer este pouso se não visitou a pista terrestremente e fez uma completa avaliação de como aproximar, velocidades, etc. Isto é coisa para quem tem intimidade com o local, ventos, obstáculos, como o Costa,  meio que nascido aqui.