sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Prezados Amigos:

   Temo de vorta!
   Acessem o link abaixo e terão um causo "oronáutico" do piloco "Lambe-Lambe".

http://saovicentedosulhoje.blogspot.com.br/

Abração e um 2014 com cada voo, cada pouso ... Só alegria.

sábado, 16 de novembro de 2013

Basiquinho

Basiquinho

   Pois em primeiro lugar peço desculpas pela displicência com o blog.
   Mas explico:
   É sabido que o manicaca aqui foi vítima de  uma arapuca que  estragou o tequinho. Em toque suave de pista, mas tão suave que o pneu saiu rodando em linha reta, quebrou-se a ponta de eixo, e o trem esquerdo cravou-se na grama. Pilonagem, teco todo esgualepado.
   Quando a culpa é da gente, alegre não se fica, mas o jeito é assumir as consequências da cagada.
    Agora, estragar um rico dum avião que nem o Kitfox, por culpa de erros de engenharia de terceiros, aí dói e o cristão perde aquele entusiasmo por um tempo.
   Por isso ando meio desligado das coisas aeronáuticas.
   Mas já estou recomeçando mais a sério o conserto de meu pingo voador.
   E aí a gente recomeça a acompanhar o meio.
   Lendo o Forum da ABUL, vi que um cidadão, por ter alguns pilas e poder entrar meio logo no avançados, chamou disso e daquilo os basiquinhos.
   Este manicaca já era piloto de avião homologado há bastante tempo quando entrou na aviação leve, mas leve, mesmo.
   E digo mais: aprendi muito, mas muito mesmo, em termos de pilotagem com as pandorgas. Dominar um aviãozinho leve, lento, de pouca potência e brigar com ventos, não é coisa pra qualquer um.
   Não que eu aconselhe alguém a desafiar um vendaval com os basiquinhos. Mas que é bom a gente treinar um pouco com vento, isso é, pois se pode ser surpreendido e, sem preparo prévio ...
   Claro que o ideal é céu azul, vento calmo, pressão alta, temperatura média ... Ah, e uma mulherzinha do lado, bonitinha ...
   Mas isso nem sempre se consegue - principalmente a mulherzinha ...
   Bueno, voltando: os basiquinhos ainda tem seu lugar de destaque. Coisa boa decolar de manhã cedo, taxiar na grama molhada, decolar com o Sol baixinho ainda, o vento frio batendo na cara, fazer uma pequena navegação e voltar em uma ou no máximo duas horas.
   Para quem gosta de voar, aí é que está o bom da coisa. Perguntem a um piloto de acrobacia o quanto ele adora navegação ...
   Não tem como comparar os "avançados", (às vezes pilotados por gente nem tão avançada), que se prestam a navegações, com os destinados a voar como mosca de padaria, sempre em roda.
   Conheço pilotos de aviação internacional que curtem um básico, um trike, etc.
   Sou suspeito para falar, pois não gosto de navegação: acho cansativo ficar horas e horas numa mesma atitude de voo, conferindo mapas, plotagens, combustível e, pouco praticando em termos de pé-e-mão.
   Tenho feito longos voos fotográficos, às vezes com pernas de três horas e meia ou até mais, mas sempre com muitos objetivos e manobras no caminho, o que quebra a monotonia.
   Nada contra quem gosta de andar longas distâncias. É uma questão de gosto.
   Também nada contra  um basiquinho, para voar curtas distâncias e curtir longas e grandes emoções com a companhia daqueles que realmente voam, os pássaros.
   O prazer de voar não está na distância percorrida, nem na velocidade.
   Está na decolagem da alma, que se vai pelo azul do céu, tanto num supersônico, quanto num vagaroso pano e cabo.
   E mais não digo, para não desperdiçar  tá lento!


 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Chiquinho, do Alegrete







    O Chiquinho Foi Alegrar o Céu


Ninguém fica pra semente.

Para todos chega a hora;

Cedo ou tarde vão embora

Os que convivem c' a gente.

Assim, no más, de repente,

Até sem se despedir,

Se chega a hora de ir,

O jeito é aceitar.

Eles foram navegar

Sem ter medo de partir.



 







Chiquinho e seu avião,

O avião e seu Chiquinho,

Iam riscando o caminho

Pelo céu, em amplidão.

Eram cavalo e peão,

Centauro gaúcho alado,

Cruzando por todo o Estado.

Sempre por onde ia,

Espalhando alegria

No seu estilo largado.




Por homenagem esta reza

Do fundo do coração,

Pro ginete de avião

E para espantar a tristeza:

Foi, mas fica a certeza:

Voar não é para um fraco.

Tem que confiar no taco.

Não vamos ficar chorando,

Que o Chiquinho tá voando

Com o São Pedro de "saco"!
As fotos foram feitas na Mateada de São Borja, dia 18 de agosto.
Esta última, sem qualquer montagem ou tratamento, foi feita quando o Chiquinho decolou, ao final da tarde, de volta pro Alegrete, numa simbologia antecipada de sua última navegação que se aproximava. Antes de sair, insistira para que o visitasse no Alegrete, para fazermos um voo em seu aviãozinho. Talvez, se este fotógrafo-manicaca estivesse junto, possivelmente o Chiquinho ainda estivesse vivo, pois a suposição é de que tenha sofrido um mal súbito na decolagem e, com um copila ao lado, haveria chance de prestar socorro.
O consolo que nos resta é o de saber que se foi fazendo aquilo de que mais gostava: voar.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Festa em Alegrete dias 24 e 25 está sujeita a adiamento por causa do tempo

Alegrete tinha encontro de aeromodelos e festa aviatória previstos para o próximo final-de-semana.
   Acontece que o tempo não está querendo colaborar e parece que sábado e domingo serão chuvosos.
   Antes de deslocar-se, entre em contato com o Aeroclube, para confirmar se o Encontro realmente sairá.

domingo, 18 de agosto de 2013

2ª Mateada Aeronáutica de São Borja

Caetano, de costas, cumprimenta Fernando Guerra, sob o olhar de Frizzon, presidente do Aeroclube de São Borja que organiza  Mateada Aeronáutica.

Globe Swift - avião da década de 40, uma joia rara da acrobacia clássica.

Gente de todas as idades veio alimentar o sonho mais caro do ser humano: voar.

A neta do Chiquinho, proprietário do "aparelho", diz que o aviãozinho se parece com uma foca ...


Tivemos até a presença de helicóptero no evento. Aeromodelo, mas helicóptero.

Este senhor de um ano e meio, já anda "fardado" de piloto.



E realmente curte as máquinas voadoras.

Grande público compareceu, aproveitando que o calorzinho voltou.

Oswaldo Guerra Neto, no Globe Swift, pronto para decolar.

Á frente do Globe, o Bonanza do papai Fernando Guerra.





O público realmente gostou da festa.


Hora de retornar. Chiquinho apronta-se para voltar pro Alegrete.

Air Tractor da Aeropel demonstrando como combater pragas ...

... e incêndios.



Final de tarde na Terra dos Presidentes. Os visitantes começam a retornar.

Excelente Festa. Parabéns à diretoria do Aeroclube de São Borja.


sábado, 29 de junho de 2013

Festa Em São Gabriel - RS



   Esse passarinho estará voando em São Gabriel, dias 13 e 14 de julho. É o Tucano réplica. Quem não for é a mulher do padre ...

Encontro de pilotos e aeronaves em São Gabriel - RS, famoso "Encontro de Aves de Rapina com frenesi alimentar", será nos dias 13 e 14 de julho/2013. Designativo da pista: SSSG, frequência de operação: 123.450.
"Aeroline", "ovelha voadora" e muito mais atrações gastronômicas!!
Lançamento do Tucano Replica montado pela ERRES Ind. Aeronáutica, demonstrações da aeronave e muitos voos!!!
  A confirmação da presença é importante para que os organizadores
possam ter idéia da quantidade de pessoas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

6º Encontro Aeronáutico de Cruz Alta

Digo buenas e me espalho,
Bem no estilo de peão,
Vou sorvendo o chimarrão
Findo o dia de trabalho.
A cambona no borralho:
Água quente não me falta.
Tô louco por ver a malta
De manicaca e piloto,
Todos saindo na foto
Do encontro de Cruz Alta.



6º ENCONTRO AERONAUTICO DE CRUZ ALTA-RS , NOS DIAS 4 & 5 DE MAIO

DIVERSAS ATRAÇÕES

TEREMOS A DISPOSIÇAO
VANS PARA HOTEIS
COMBUSTIVEL

HOTEIS:
SANTA HELENA 55 3322 7433
ROSMES PALACE 55 3322 6464
PINHEIRO 55 3322 6697
CUIA 55 3322 5982


CONTATO : DIEGO - 55 96280240
MAIL: SUPORTEBIRUTA@GMAIL.COM
  A confirmação da presença é importante para que os organizadores
possam ter idéia da quantidade de pessoas.

domingo, 21 de abril de 2013

Conselho Gaudério

   Vocês sabem que o manicaca aqui já pousou fora sete  vezes. Um dos pousos foi em "canard" de dorso, após pane de decolagem ... Tive outra pilonagem há pouco tempo. Em todos os casos, felizmente saí ileso. Assim, acho que posso sugerir, por experiência, o que vai a seguir:

O quera voou bastante
E está quase chegando;
Sem querer vai relaxando,
E fica muito confiante,
O pouso amanteigante
Está mui bem planejado.
Mas como diz o ditado:
Agora é que a cautela
E caldo da ave aquela
Pode lhe salvar a vida:
Dê mais uma conferida
Se o  cinto tá ajustado.

sábado, 20 de abril de 2013

Êxodo Urbano


                   ÊXODO URBANO

 

         Até perto dos dois anos eu era tal e qual terneiro guaxo: sempre doente. Peste daqui, peste dali, todo o mundo achando que não vingava aquele corpo esquelético, encimado por uma baita cabeça, verdadeira abóbora, sempre caída para um lado.

 

         A teimosia do pesteado, porém, era grande e, chá disso, caldo daquilo, quando o pessoal se dá conta, o piazote está pegando viço e ameaça passar o agosto, mês do natalício da importante figura.

 

         Tão bem estava o dito, que até puderam pensar em levá-lo para a fazenda dos avós. E aqui vai um esclarecimento: a Fazenda Bom Retiro não era, propriamente,  dos avós, mas, isto sim, somente do Vovô, homem muito do corajoso, pois, quase aos oitenta anos, em terceiras núpcias casou com minha avó de sangue, que ainda não chegara aos cinqüenta. Tal casamento, por exigências legais e herdeirais, foi feito com separação total de bens. Fica claro, assim, que continuo pelado como vim o mundo, porque da tal fazenda só herdei  a saudade.

 

         Ele, o Vovô, chamava-se Donato Dornelles de Quadros e, ainda que sendo meu avô apenas por afinidade, nos adotamos mutuamente. Eu, porque não conhecera nenhum avô consangüíneo e ele, porque eu era o vivente humano mais novo da fazenda.

 

         Mas voltemos à minha ida para a campanha:

 

         Era um toco de sobreano quando me vi na rodoviária de Santa Maria, embarcando num ônibus da Empresa Maffini, rumo à Palma, umas duas léguas e meia antes de São Vicente do Sul, que por aquelas épocas se chamava General Vargas.

 

         O ônibus era um daqueles focinhudos,  Fargo ou coisa parecida, com bagageiro no toldo. Num tapa saiu da cidade e entrou na estrada, tentando desviar dos buracos, embalando nos lançantes para, gemendo, tentar a melhor contra as subidas.

 

         Tanto gemeu, tossiu e fez força que, lá pelas tantas, entregou a rapadura. Ficamos assim, no meio do campo, com um sol de rachar as idéias, esperando que o motorista, com seu boné preto, de quebra-sol envernizado, conseguisse pôr a geringonça a funcionar.

 

         Aquele calorão me deu uma baita sede. Abri os tarros. Minha irmã Maria, apenas nos seus doze anos, ficou sem saber o que fazer diante do meu berreiro, até que um senhor se ofereceu para procurar água em alguma casa. Caminhou um bocado até conseguir, mas, parece que adivinhando, foi ele apontar na curva com uma vasilha cheia de água fresquinha, recém tirada do poço e o motor, depois de muita furungação e xinga, deu sinal de vida.

 

         Tomei minha água e recomeçamos a gemedeira. Paramos na casa para devolver a vasilha e prosseguimos despachando terra, devagar, mas firmes.

 

         Chegamos a São Pedro do Sul. Tomei uma garrafa de Cyrillinha na Rodoviária e não me acalmei enquanto a Maria não comprou outra para levar junto até o fim da viagem. Sabia eu lá quando é que aquela gaiola gemedeira ia encrencar de novo?

 

         Heroicamente fomos avançando. Cada vez mais perto do destino. Eu, tentando de tudo quanto era jeito botar a cabeça para fora, o que se mostrou impossível por causa das grades nas janelas.

 

        

         Dê-lhe passar coxilha, sanga, gado, cavalos, peões e bolichos.

 

         Quase me borro de susto quando, de repente, me vejo nas alturas, olhando apavorado as águas que passavam lá embaixo. Era a ponte do rio Toropi.

 

         Mal atravessamos a Maria falou:

 

         - Aqui começa a fazenda.

 

         Apareceu uma reta em terras de várzea, quase uma légua. O fim dela dava numa subida em cujo topo ficava a Encruzilhada da Mata e o bolicho do Franchi. Mais umas quinhentas braças e vinha a entrada da Bom Retiro.

 

         Um próprio nos aguardava com um cavalo a cabresto.

 

         Fui colocado na montaria, à frente, segurado pela irmã, para evitar tombo.

 

         Teríamos que cavalgar mais ou menos um quarto de légua. Seguimos pelo corredor, passando pelas mal-assombradas tunas-rosa, onde, diziam, um tropeiro morrera crivado de espinhos, numa disparada de cavalo. Muito sujeito valente não passava ali depois do Sol posto, pois a alma penada costumava dar umas incertas. Falavam também que carecia de se ter muito cuidado com os espinhos. Espinho de tuna, se não fosse tirado imediatamente e por inteiro, começava a andar pelo organismo do vivente, até alcançar o coração. Aí, adeus gaúcho.

 

         Como ainda era dia, passamos as tunas sem sermos molestados pelo fantasma-ouriço, atravessamos um matinho de maricás, rodeamos as mangueiras pelo lado do Minuano e chegamos.

 

         O que mais dava na vista, para quem chegava, era um enorme cinamomo. Atrás dele, a casa principal e, à esquerda desta, a Casa Velha, grudada à qual estava o galpão-do-fogo onde a peonada tomava mate, contava causos, arranhava um violão, peidava, e, às escondidas, bebia e jogava pife, porque o vovô Donato era adventista-do-sétimo-dia e não gostava de cachaça e jogatina. Pegados ao galpão-do-fogo vinham a carpintaria, o galpão dos jiraus e, finalmente, o de tirar leite, que estábulo não é palavra para gaúcho usar.

 

         Fiquei meio embasbacado com tudo aquilo, mas não prolonguei muito minha atenção porque a Cyrillinha não fora bebida ainda. O melhor a fazer, então, era amarrá-la dentro dum balde e deixar um bom tempo no poço, gelando.

 

         Depois da janta me deram a preciosa garrafa, o que foi um erro. Como estava cansado da viagem e de ver tanta novidade numa tocada só, fui dormir muito bem preparado para uma senhora mijada na cama.

 

         Que não falhou.

        

 

        

terça-feira, 16 de abril de 2013

Abetura do balístico - colaboração Nedio Marques da Rocha - Catanduva - Região Metropolitana de São Pedro do Sul -

Acho que vou comprar um. Será que funciona no solo? .... ih, ih, ih .... aí, posso perder roda e não pilonar ...

http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=MaU9PnXU1Pc&feature=fvwp

O Kitfox vai voltar

   O Kitfox pandorguinha do Lambe-Lambe  está no começos da reforma.
   Está com hélice recolocada, carenagem do nariz com o trabalho em fibra já feito.
   O manicaca e a patroa deram um duro como carpinteiros e construíram os cavaletes onde apoiar as asas, enquanto os estais (que todos, inclusive eu, erradamente chamamos de montantes) vão para a solda com o Ramos.
   Se não houver grandes imprevistos, logo,  logo o tequinho sai pelos céus do Rio Grande.
   Matéria-prima para o conserto é que não falta. Andei reformando umas cercas na chácara e, assim, o que tem de arame velho sobrando ...
   Também localizei uma panelas de alumínio abandonadas, cola Tenaz do tempo em que minha filha Juliana era criança, na pré-escola, etc. e tal.
   Agora também retomo a atenção ao blog e lasco uma pajada só pra "inticar":

    Gaúcho, mate, cavalo,
    Sempre juntos andarão.
    É o destino do peão
    E nada pode mudá-lo.
    Pode ser bagual o  pealo
    E a cosa  para lá de feia,
    Ninguém lhe bota maneia.
    E se a briga a terminar custa
    Índio taura não se assusta
    Não tá morto quem peleia!

E já estou peleando
Sem pressa, bem nos contentos;
Tranquilo, trançando os tentos.
E canos realinhando,
Os panos vou recolando,
Seguindo o exemplo e fonte
Dum tal de Santos Dumont
Com o seu 14 Bis.
Eu, já me dou por feliz
Com o teco no remonte.


   Presta atenção no que digo
   E grava bem na memória:
   Vamos nos tapar de glória.
   Piloto e avião amigo,
   Tal e qual no  tempo antigo
   O Centauro reviveu.
   O vento me dobra o chapéu,
   Relinchando e dando coice,
   Dou rédea  pro Kitfox
   Pra galopear pelo céu.
  




   
  

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pensamento do Diaz

    Não permita que a qualidade de seu avião seja inversamente proporcional à sua qualdade de piloto.

quinta-feira, 14 de março de 2013

São Nicolau - RS - Hotel - Pousada

  
   São Nicolau ainda possui alguns resquícios das construções dos Jesuítas, que agora puseram um papa "hermano" lá no Vaticano.
   Quem visitar essa pequena cidade pode ficar na Pousada dos Jesuítas, atendida pela proprietária Diana.
   Atendimento simples, familiar, mas caprichado.
   Em março de 2013, pernoite com café da manhã, bem simples, R$25,00.

sábado, 2 de março de 2013

O Tucano Pegou Chuva e Pode ser Voado por Paisano

Carta do Deoclécio, peão do Alegrete que ainda vai ser piloto:
Tchê, bloguista Lambe-Lambe:
Diz que aqui na terra dos Marechal, São Gabriel, uns índio macho e corajoso inventaro de montá esse tal de Tucano que a Esquadria da Fumaça usa nos apresentamento.
É um tal de modelo em escala, que prá nóis , os guasca de fora, quer dizê que o apareio foi encoído. Cosa de um terço das medida original. Tipo ansim: quando o sujeito compra umas bombacha de pano ruim, vai lavá e ela mal chega nas canela.
Mas o tal de apareio Tucano é loco de especial de buenacho. Tu já andô bombeando de perto, uns dia antes de ficá pronto. Eles falaro que io avoá antes de março. E não é que cumpriro esse tal de cornograma ...
Inté peço que tu passe goma arábica no endereço do filminho do iutubo e grude aqui no blog pra gauchada e os de fora verem e sentirem "nossas façanha de modelo a toda a terra ...."
Um senhor apareio, que fez o primeiro avoo com o Leonardo, piloto de lavora, dessas manobra de loco, arcobacia e que sabe os carrero das formiga. O projeto já deu certo. Parabéns aos Hausen, filho e pai e a todos os que pelearo pelo projeto.
Adespoi que eu também me torná piloto de lavora, vou economizá uns pila na guaiaca e compra um desses pra levá a china dum lado pro outro.
Um abraço de quebrá as costela.
Deoclécio

Respondendo ao índio do Alegrete, aí está o link do vídeo (grudado que nem merda em tamanco):


www.facebook.com/photo.php?v=2969852783236


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Passeando um Pouquito ...

Estive, conduzido pelo comandante Frizzon, em Santa Rosa, cidade progressista e hospitaleira.
 

Lá estava o índio represetante de Júlio de Castilhos, o Sérgio,  paparicando o seu KR, aviãozinho lindaço e rápido uma barbaridade. Pena que nunca voei um. Se desse para tirar retrato com ele, até comprava ... O homem quer vendê-lo. Parece que o preço está em torno de 50 contos de réis.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Bruxa Solta

   Infelizmente a ceifeira está trabalhando a todo o vapor.
   Semana passada foi em Passo Fundo, hoje, em Chapada, com o presidente do aeroclube de Carazinho.
   Nesta safra, no RS, já se foram três ou quatro pilotos agrícolas, mais o experiente piloto acrobático de Passo Fundo.
   Claro que morre gente caminhando, andando de bicicleta, infelizmente, até na hora da diversão, como em Santa Maria. Mas a média, em termos de aviação este ano está muito alta.
   Vamos por nossas barbas de molho.
   Antes de decolar avalie se está tudo bem com você. Com o avião. Com a meteoro.
     Se a tesão por adrenalina estiver muito grande, acalme-se. Se der, deixe para voar outro dia. Se for voo profissional, e você tem que voar, doutrine-se para não cair no canto da sereia de provar que pode ir um pouco mais além do que foi na última vez. Faça o voo feijão com arroz e deixe as acrobacias para outro dia.
   Este manicaca já pilotou "autinhos de corrida" e, na pista, cometeu erros. Os resultados foram estragos materiais, prejuízo no bolso, vitória jogada fora, etc. Mas, a mesma proporção de erros em aviação já teriam calado o Lambe-Lambe há muito tempo.
   Extrapolar o limite numa curva pode levar a um estampaço no guard-rail, mas num raso, um estol quase sempre é fatal ou incapacitante. Bater com um lado do carro na proteção é uma coisa. O leve tocar da ponta da asa num galho - zebra graúda.
   Todos já aprontamos, especialmente quando mais jovens.
   Reconheço que, às vezes, fico admirado por não me ter dado mal. Fiz algumas brincadeirinhas das bem cutucantes da cobra com vara curta. Por exemplo, andei mais de quarenta quilômetros sobre um rio, com o trem quase tocando nágua. Pane ali ...
   Hoje, acho que nem me pagando o conserto do Kitfox que ainda está quebrado eu repetiria o feito com o avião oferecido por alguém. A gente vai ficando velho e arisco. Deveria ser o contrário: os jovens é que deveriam ser cautelosos, por terem toda uma vida pela frente a aproveitar. A gente, que já está dobrando o Cabo da Boa Esperança não tem assim, tanto a perder. Uns vinte, trinta anos de fase Condor.

  Com dor aqui, ali, acolá.

  Velhos, maduros, jovens: nossas famílias nos esperam. Nossos amigos gostam de nós. Talvez um ou outro tenha aquela gatona esperando ... Quem não tem gatona mas tem companheira de toda uma vida, não vai colocar tudo a perder por causa duma inconsequência.

   Em homenagem aos que se foram, vamos viver mais um pouco.
   Bons voos a todos nós.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Isso que é raso seguro ...

Voar a baixa altura é para quem fez curso para isso, treinou muito e sabe o caminho das formigas ...

Quando eu crescer, vou ser piloto agrícola ...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Estou pagando um pirulito para quem adivinhar em que aeronave vai este painel, todo cheio de penduricos, só que necessários ...

Lambe-Lambe, que nunca pilotou avião com mais do que sete instrumentos, apavorado com o monte de coisa para olhar em voo ...

O Leonardo, baita motorista de avião de "espaiá remédio nas lavora" como diz o Deoclécio, do Alegrete, também professor de acrobacia, com uma paciência de Jó, dando algumas dicas ao velho manicaca. Tive a honra de fazer o meu primeiro voo fotográfico, em 1984, com ele, dias antes de ele partir para São Paulo, onde faria o CAVAG.

Tão começando a adivinhar? Isto, isto, isto.  É a réplica do Tucano, que está sendo montada em São Gabriel, Terra dos Marechais e de gente que voa uma barbaridade, sem petulância e com uma hospitalidade,  como só temos aqui no Rio Grande.
Não vou entrar em detalhes técnicos. Quem quiser, que vá ao site
www.erresaeronautica.com.br
Lá tá tudo explicado e desenhado ...
O Roberto Hausen, engenheiro mecânico dos bons, está montando o kit, importado da Itália e, segundo ele e o Leonardo, o passarinho deve estar fazendo os primeiros testes antes do final de fevereiro. Tem muita gente que não vai poder assistir, pois estará  passando o fevereiro na Cabeçuda, em Santa Catarina, em férias ou na Ponta Grossa, no Paraná ...
 

Falando em acrobacia, o avião do Leonardo. Para fazer o que ele faz no RV, tem que ter as "bola roxa". Assim, nada mais lógico do que o avião ser roxo (e não me venham com lilás, que isso é cor de fresco ...)
 
 
O escudo do Aves do Sul de São Gabriel, mostra um Carancho (águia é nome que os americano usam) dos graúdo, símbolo do espírito guerreiro dos Farrapos e do homem da fronteira do Rio Grande do Sul.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Fotos das Andanças de 08 de fevereiro

Entre Rosário do Sul e São Gabriel

Rio Ibicuí - Notar a sombra do Cessninha.
Insignificante diante da grandeza da paisagem.

O Lambe-Lambe não é rico de pila. Só de vivências, alegrias,
emoções, belezas vistas, horizontes.
Qual o cofre que consegue comprar isso?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sobre os Aviões do Congresso

 Vendo Renan Calheiros, Edson Alves (é este o pres, da Câmara?), fiquei matutando sobre como é que eles chegam e ficam lá.
   É porque um certo povo vota em gente da laia deles. Esses eleitores e políticos se merecem. Os escassos honestos que ainda estão lá merecem os honestos que votaram neles. Os inúmeros corruptos, estão lá porque merecem os corruptos que votaram neles. Farinha do mesmíssimo saco!
   É simples assim. Nos países de povo sério, os corruptos na política não prosperam tanto. Aqui, quem não prospera são os corretos.
   Aí, fiz uma pajadinha sobre o assunto.



GOVERNO MERECIDO

Vilsom Jair Barbosa

Compadre, peço uma ajuda:

Tu, que tem discernimento.

Não me sai do pensamento

E nem da mente desgruda.

Peço que tu me acuda,

Me esclareça a situação:

Só ouço reclamação.

Começa no vereador,

Prefeito, governador

Até a chefe da nação.

 

A roubalheira em Brasília

É cosa prá lá de feia.

E ninguém vai prá cadeia.

Se unem como família,

Só que pra formar quadrilha,

E o país levar à breca,

Nunca roubando merreca.

Sobre isto não se fala.

Dinheiro de encher mala,

Os carpim e, até, as cueca!

As escolas tão caindo.

Se tem, falta professor.

Também falta o condutor

Pro ônibus ir dirigindo.

O Brasil é país lindo,

O seu governo é que é fraco.

Estrada é puro buraco

E sem sinalização,

Que desmonta a condução

E afrouxa as bolas no saco.

Pra de um tudo falta pila.

Pro doutor nunca tem ficha.

Falta o remédio prás bicha

Que o piazedo aniquila.

Mandam esperar na fila

Pro mês, pro ano que vem.

E se alguma china tem

Um piazito na barriga,

Vaga pro parto é uma briga.

Vai para a fila também ..

E para a prosa encurtar:

Morro, mas não entendo,

Como vão se reelegendo

E sempre conseguem voltar,

Com todos a reclamar?

Ninguém no voto dá o troco!

Mas eu te digo, de soco:

Tinha era que batê o brim

De quem reclama e, no fim,

Repete o voto nos loco!

sábado, 5 de janeiro de 2013

Pousos e Decolagens em aviões comerciais, com ventão de mais de 100 km

   Fazer isso num cargueiro, num caça, enfim, num avião onde não estejam centenas de pessoas, vá lá. Mas com um povaréu embarcado, para mim é uma baita irresponsabilidade.
   Depois não sabem porque acontecem as tragédias.
   Um piloto desses não merece os parabéns por controlar o "apareio", mas, como diria o Deoclécio, peão do Alegrete, metido na aviação: "Tinha era que levar uma surra de "reio" de oito tento e uma soiteira bem afinada, só pro índio aprendê que não se brinca com a vida dos otro.

Clique e veja o vídeo.
http://terratv.terra.com.br/Noticias/Mundo/4201-450762/Fortes-ventos-balancam-avioes-em-pousos-e-decolagens-veja.htm