segunda-feira, 8 de agosto de 2011

IV Mocotó



IV Mocotó do Barbosa

Tem índio que fica velho;
Outro faz aniversário;
Eu, muito pelo contrário,
Fico mais novo no espelho;
Ainda guio aparelho
E sou feliz de dar dó.
Vou me tapando de pó.
E por comemoração
Pra manter a tradição
Fiz o Quarto Mocotó.




Convidei miles de gente.
A Sandra fez com fartura.
Porém onda de frescura
Se espalhou de repente.
E sem motivo aparente
Pouca gente apareceu.
Tá certo, houve o pneu
Que o Leomar estourou.
O resto se aboiolou,
Se assustou ou esqueceu.

Mesmo assim tive alegria.
Com o tempo especial;
No sábado um pessoal,
S. Pedro e Santa Maria,
Passou boa parte do dia
Proseando e se divertindo;
Em parapente subindo.
Para decolar teve truque:
Puxar de carro ou no muque
Brinquedo louco de lindo.

Estavam meio com pressa
E sem mocotó saborear
Foram, dizendo voltar.
Mas ficaram na promessa.
Porém, o que interessa
É que o ponto assinaram.
O encontro prestigiaram.
Deixo meu muito obrigado
O rancho fica franqueado
A todos que aqui passaram.

Domingo o S. Pedro estava
Muito do bem-humorado.
O dia ensolarado
Para voar convidava.
E o Felipe confirmava
Também viria este ano,
Trazendo de vaqueano,
Pilotando o "apareio"
Quem, finalmente veio
O amigo Adriano.




E aqui de São Vicente,
O Augusto, que é meu vizinho,
Na chácara deu um pulinho.
Até me trouxe um presente.
Um vinho, prá num repente
Eu tomar com a Patroa.
A ela o coro entoa
Elogio de todo o jeito.
É doceira de respeito
E "mocoteira" da boa.



Chegando pros finalmente:
Assim fazendo um balanço,
De agradecer não me canso
A quem pôde estar presente.
E ao amigo ausente
Porque algo aconteceu,
Peço ao Patrão do Céu
Para o teco abençoar
E possa "pro ano" voar
Ao Quinto Mocotó meu. ...


 




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