Era o Arno, com outro dos trikes que ele mesmo constrói. Ofereci uns pedaços de melancia gelada, devidamente aceitos por ele e o amigo que voava junto. Aqui, com nível de líquidos no arco verde lá se vão eles.
Obrigado pela visita e a porteira está sempre aberta, como aberto pode estar algum buraco de zorrilho ou tatu. Sempre dá uma conferida antes de pousar. Esse bicharedo, agora, no verão, anda meio agitado. Ainda mais que agora estou sem cusco grande na chácara, pois a Fera e o Rambo foram mortos numa mesma noite por uma cobra cruzeira.
Não tenho vergonha de dizer que o velho manicaca volta e meia chora ao relembrar dos companheiros que se foram.
A Fera, por ter sido criada por nós, pelo seu carinho, docilidade, lealdade, então, deixou um baita vazio em nossos corações.
Na última foto, ela, a Fera, abraçando o dono pelos 60 anos.
Perder um bicho desses machuca qualquer um que tenha amor pelos animais. |
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