domingo, 9 de dezembro de 2012

Comentários Rápidos sobre Debates Longos ...

   No Forum da ABUL estão desperdiçando um tempão sobre Voo Instrumento, Parafuso Chato, etc.

   Este humilde "Lambe-Lambe" vem declarar, sob as penas da Lei:

 1- Aviação Leve não é aviação de transporte, executiva, etc. É para voar quando dá, não para se meter em camadas "à la loca". Quer ir longe, vá com gente profissional, treinada para isto, em aviões equipados, com comandantes habituados e conhecedores dos trajetos, rotas, aeroportos, clima, essas variantes e outras. Ah, é muito mais barato e quase sempre tem, ao menos, uma aeromoça bonita ...

  2 - Três, quatro, cinco, sete mil horas de voo não dá para se dizer que seja coisa de "quem voa muito". Voar muito é para quem faz setecentas horas por semestre, etc.

   3 - Eu já saí bem de muitas camadas. Mas tão bem, que nem entrei ... E tomara que continue com essa precaução. Já tive sete panes. Imaginem só uminha "guardado". Numa delas pousei de dorso, em canard, se é que me entendem ...

    4 - Para cada mil dólares que gastarem em parafernália eletrônica, gastem dois mil com aulas práticas com gente realmente capacitada.

   5 - Já entrei em parafuso chato: estava com as idéias embaralhadas, a cabeça em parafuso, como sou um chato ..., parafuso chato.  Mas em casa. No ar, tb. acho que a melhor forma de sair, é não entrar.

   6 - O estol mata pois, não sei porque cargas dágua inventaram que circuito de tráfego, curvas para perna-base, para reta final, etc., devam ser feitas a velocidades perigosamente próximas da velocidade de estol em VLRHN. Na perna do vento, estamos com vento de cauda, fazemos curva de média a baixa velocidade. Já devem ter ouvido falar de mortes nesse ponto. Idem para chegada à reta final. Fico até com as unhas arrepiadas quando vejo CAP-4, avião  pesado em relação ao motor 65, girando curvas a 60 milhas, quando seu estol em linha reta nivelada é previsto para 47 milhas. E normalmente quem mais faz estas curvas são pilotos iniciantes, vigiados por instrutores que estão entre 100 e 200 horas, o que, convenhamos, é muito pouco.

   7 - Estamos falando em aviação desportiva, amadora, leve. Quando desejarem, pulem para a outra, a profissional e, muitos e bons voos, mas com treinamento, experiência e, como dizer, cultura aeronáutica. Isso se adquire, não na farmácia da esquina ou  shopping. É na convivência com gente que já voava muito antes de nós. Não adianta achar que os velhos estão ultrapassados. Podem estar, mas se estão velhos, sabem como os pássaros voam ... Ah, nunca vi passarinho entrando em nuvem.

    E mais não digo, por que nada me pagam para escrever neste blog, criado por mim próprio, para lembrar coisas que interessam a mim mesmo ...

  

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