Netuno
Na Terra dos Marechais,
No Dia do Aviador,
Me bandeio, sim, senhor,
Porque lá é bom demais.
Tu és fresco se não vais
Ou, então, abilolado;
Deixa de ser abobado
Engarupa teus tareco
Encilha teu teco-teco
Prum galope bem largado.
A indiada hospitaleira
Já está se preparando:
Os galpão tão ajeitando
Tapados de fumaceira.
Mas, oigaletê porqueira:
O chopp vai ser de graça,
Muita carne, até cachaça;
Causos, até de verdade.
Mentiras, barbaridade!
Que o tempo por lá não passa.
Quem não for tá confessando
Bom sujeito é que não é;
Pois se dá pra ir de a pé
Ou devagar, carreteando,
Quem nas casas for ficando,
Esse, para aprender
A deixar de se esconder
Vai sofrer com minha praga:
"Em casa a tua paga
É levar pau da mulher !!! "
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