Avião e piloto de Ijuí desaparecem durante voo em Santa Catarina
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Geral/2018/7/657283/Aviao-e-piloto-de-Ijui-desaparecem-durante-voo-em-Santa-Catarina
Segundo informa o Correio do Povo, o piloto é Ubirajara Moreira da Silva, nataural de Ijuí, de 78 anos.
O desaparecimento da aeronave ocorreu por volta de 11 h e 20 min da manhã de sexta-feira.
No Blog Quilombomais, informa-se que se trata dum Conquest 180, prefixo PU-OGL.
http://quilombomais.com.br/farol/quilombomais/blog/cidadania/aviao-desaparecido-pode-ter-caido-no-litoral-norte-de-santa-catarina/12601.
Atualização
Segundo informa o Diego, após contato com o SALVAERO, o piloto decolara do Condomínio Costa Esmeralda, em Porto Belo. Logo a seguir teria enfrentado condições adversas (pouca visibilidade), consequente desorientação espacial e queda no mar.
Alguns pertences já teriam sido localizados.
As buscas prosseguem.
Foto do perfil do Facebook, do piloto Ubirajara Moreira da Silva
O piloto desaparecido é pai do pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, pelo PDT, Pedro Fernandes.
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O Vôo do Gaúcho
O desaparecimento da aeronave ocorreu por volta de 11 h e 20 min da manhã de sexta-feira.
No Blog Quilombomais, informa-se que se trata dum Conquest 180, prefixo PU-OGL.
http://quilombomais.com.br/farol/quilombomais/blog/cidadania/aviao-desaparecido-pode-ter-caido-no-litoral-norte-de-santa-catarina/12601.
Atualização
Segundo informa o Diego, após contato com o SALVAERO, o piloto decolara do Condomínio Costa Esmeralda, em Porto Belo. Logo a seguir teria enfrentado condições adversas (pouca visibilidade), consequente desorientação espacial e queda no mar.
Alguns pertences já teriam sido localizados.
As buscas prosseguem.
Foto do perfil do Facebook, do piloto Ubirajara Moreira da Silva
O piloto desaparecido é pai do pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, pelo PDT, Pedro Fernandes.
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O Vôo do Gaúcho
Pajadinha de Vilsom "Lambe-Lambe" Barbosa
Quando a estrela matutina
No romper da alvorada,
Vem me fazer a chamada
Pra ir tropeando minha sina;
Eu me despeço da china,
Dou adeus pro meu piazedo
E num trote vou, bem cedo,
Encilhar o meu cavalo.
Estão sabendo do que falo,
Que isto não é segredo.
Com
calma eu me aprochego,
Já com
saudade do flete,
Que
não precisa de brete
Pra
receber o pelego,
Esperando
no sossego
O
cuidado do peão.
E toda
preparação
Desde
quando ela começa
Deve
ser feita sem pressa
Como
ordena a tradição.
Tal como o pingo sestroso
O avião requer carinho.
Humilde, eu me avizinho
E de grã-coisa não poso,
Que o bicho é mui dengoso.
Que todo o gaúcho entenda:
Pra que a existência renda,
Exagere no cuidado.
Sempre lhe faça um agrado,
Como se fora uma prenda.
A
ração é pro bagual
Como pro avião, gasolina.
Não
compre em qualquer esquina,
Faça o que manda o manual.
Segurança
é essencial.
Não
saia pruma tropeada
Com
gasosa batizada,
Que
a estrada do firmamento
Não terá acostamento,
Pro “causo” duma parada.
Nos cascos dou uma bombeada,
No pêlo uma geral.
Avalio o animal,
Como pruma carreirada.
Mesmo o que parece nada
Merece toda a atenção,
Pois a sorte do peão,
Depois de empeçada a lida,
Poderá ser decidida
Pela sorte do avião.
Na
ponta dos cascos estando,
Totalmente
o aparelho,
Pra
voar, dispenso o relho,
Pois o
bicho está mascando
O
freio e vamos rumando
Levantando
certa poeira,
Observando
a maneira
De ir
para o largador,
Que no
falar de aviador
Se chama de cabeceira.
E o momento esperado
É chegado, finalmente,
A manete toda
à frente,
E se vai o pingo alado,
Num galope acelerado,
Comandado pelo peão,
Até vir sustentação
E ser possível a chamada;
O flete dá uma empinada
No rumo da amplidão.
Unidos,
pingo e peão,
Vão
beber da mesma fonte,
Que
brota no horizonte,
E pelo
espaço se vão.
Ronca
motor, coração
Bate,
no tranco da vida,
E a
rota a ser escolhida
Passa
rio, cerro e coxilha,
Relembrando
o farroupilha
Que
nos legou esta lida.
E por viver a emoção
De galopar no infinito,
Me pego soltando um grito
De orgulho em ser peão
E ter por pingo um avião.
Me tapo, assim, de vaidade.
E em minha felicidade,
Nada há que me desbanque,
Pois, no dizer de Yupanque,
“Minha noiva é a
Liberdade.”
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