sábado, 7 de janeiro de 2012

Pajada de Verão

Andei meio atucanado,
Lidando barbaridade.
Monte de prioridade,
Que fiquei atrapalhado
Feito tatu esfaqueado.
Chegava a andar meio grogue,
Quase me esqueço do blog.
Escrevi meio pouquito.
Espero, devagarzito,
Que a cosa se desafogue.

Nas cosas de fim-de-ano
É uma baita correria.
O índio até se judia:
Hay que tener tutano.
Compra boia, compra pano,
Compra um monte de presente.
O velhito se ressente,
Se pára meio esgotado,
Fica todo esgualepado.
Não há gaúcho que aguente!

Mas já está tudo mermando.
Pra praia o povo fugiu.
Só se vê o mulherio
O couro no sol torrando.
E as polpa provocando;
Polpa linda, polpa feia.
Lá tem boto, tem sereia.
E aqui dou meu palpite
As polpa com celulite
Que se enterrem na areia...

E, em areia falando,
Há que se ter bom cuidado
Pra não ser contaminado.
Ouçam o que tou falando,
É aviso que estou dando,
Nisso é bom botar fé:
Bombeando as polpa, até
Periga o pobre do peão
Que andar de pé-no-chão
Ficar com bicho de pé! ...

Mas, nos assuntos de avião,
Vejam o que sucedeu:
O Deoclécio e eu
Na hora do chimarrão
Ouvimos um barulhão,
Desses de arrancar brinco,
Bombeamos com muito afinco
A causa da barulheira,
Oigalete porqueira,
Eram os tal F5.

Quase que me embrabeço.
É curto o meu pavio.
Ora, onde já se viu,
Violar meu endereço?
Espaço aéreo, me esqueço.
Se preciso até fosse,
Mostrava o que é bom pra tosse:
Interceptava o esquadrão
Pra que respeitem um peão
Seu tresoito e Kitfox ...

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